Belém, sede da COP30 e porta de entrada da Amazônia, é uma metrópole de 1,4 milhão de habitantes que harmoniza modernidade com tradição. Sua identidade é marcada pela resistência, diversidade e riqueza cultural, refletida nos casarões coloniais, praças e igrejas, enquanto pulsa com inovação e a energia do carimbó.
A cidade se prepara para mostrar ao mundo que desenvolvimento, preservação ambiental e justiça social podem andar juntos. Coração dessa cultura, o Mercado Ver-o-Peso (um dos mais antigos do país e o maior a céu aberto da América Latina) é o epicentro gastronômico onde aromas, cores e sabores da Amazônia se encontram.
Lá, feirantes como Ulisses Silva, que trabalha desde os 13 anos no local, representam a tradição que sonha em ser valorizada globalmente. Sua banca de açaí com peixe frito é um símbolo da culinária única que a COP30 terá o privilégio de descobrir.
O feirante Ulisses Silva destaca que a verdadeira riqueza do Pará está em sua culinária única, acessível no dia a dia do povo local, mas exótica para o mundo. O grande desafio – e oportunidade – durante a COP30 será apresentar peixes regionais como o dourado, o filhote e o pirarucu aos visitantes internacionais.
A matéria detalia a experiência sensorial de pratos emblemáticos:
Tacacá: Sopa indígena com tucupi, camarão seco, tapioca e jambu – uma erva que provoca uma singular sensação de formigamento na boca.
Pato no Tucupi: Prato sofisticado que combina carne de pato cozida no tucupi com jambu e ervas.
Maniçoba: Considerada uma iguaria de mestre, feita com folhas de maniva cozidas por sete dias para eliminar toxinas, depois misturadas com carnes.
O cardápio se estende ao arroz de pato e ao majestoso pirarucu. Para a sobremesa, os sabores da floresta se transformam em delícias como o doce de cupuaçu, creme de tapioca, bombons de castanha e sorvetes de frutos regionais, prometendo uma explosão final de sabores amazônicos.
Com Fonte : COP30