Escolha da temática chama atenção para as questões ambientais e sociais das pequenas comunidades na busca de uma sociedade mais equitativa
Profissionais da educação da rede estadual de Pernambuco se reuniram, na tarde desta terça-feira (14), em Garanhuns, no Agreste, para o lançamento do tema do ano letivo de 2025. “Vidas, Escolas e Comunidade: educar para a promoção da justiça socioambiental” foi a temática escolhida para ser trabalhada com os docentes, discentes e toda a comunidade escolar ao longo deste ano.
A escolha do tema evidencia a importância de Pernambuco estar atento às questões ambientais e sociais das populações negras, indígenas, ribeirinhas, quilombolas, ciganas, produtores rurais, agricultores familiares, das comunidades pesqueiras e das urbanas empobrecidas. O intuito é fomentar a discussão e propor soluções para uma sociedade mais equitativa.
A abordagem educacional selecionada para este ano letivo também exige o reconhecimento do saber local e das práticas culturais, incentivando a participação ativa de comunidades no desenvolvimento de estratégias no enfrentamento dos desafios socioambientais. A pauta da Justiça Ambiental surge como uma resposta às desigualdades socioambientais, originando-se no movimento negro norte-americano dos anos 1980.

Vidas, Escolas e Comunidade: educar para a promoção da justiça socioambiental é o tema do ano letivo de 2025
Escolha da temática chama atenção para as questões ambientais e sociais das pequenas comunidades na busca de uma sociedade mais equitativa
Profissionais da educação da rede estadual de Pernambuco se reuniram, na tarde desta terça-feira (14), em Garanhuns, no Agreste, para o lançamento do tema do ano letivo de 2025. “Vidas, Escolas e Comunidade: educar para a promoção da justiça socioambiental” foi a temática escolhida para ser trabalhada com os docentes, discentes e toda a comunidade escolar ao longo deste ano.
A escolha do tema evidencia a importância de Pernambuco estar atento às questões ambientais e sociais das populações negras, indígenas, ribeirinhas, quilombolas, ciganas, produtores rurais, agricultores familiares, das comunidades pesqueiras e das urbanas empobrecidas. O intuito é fomentar a discussão e propor soluções para uma sociedade mais equitativa.
A abordagem educacional selecionada para este ano letivo também exige o reconhecimento do saber local e das práticas culturais, incentivando a participação ativa de comunidades no desenvolvimento de estratégias no enfrentamento dos desafios socioambientais. A pauta da Justiça Ambiental surge como uma resposta às desigualdades socioambientais, originando-se no movimento negro norte-americano dos anos 1980.









“Queremos trazer essa discussão da emergência climática para os nossos estudantes, entendendo que a injustiça climática e a socioambiental, tem nome, cor, raça, etnia e gênero, atingindo a população dos morros, ribeirinhas, negra, cigana, indígena, agricultores e agricultoras. Entender que a injustiça socioambiental chega mais perto de algumas pessoas. E esses alunos são esses grupos identitários que fazem parte das nossas escolas. É importante que a gente entenda como essa injustiça climática e socioambiental atinge esses jovens para que eles se percebam também como agentes mobilizadores dessa transformação climática”, esclarece Tarcia Silva, secretária executiva de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco.
A abertura do evento contou com a participação de Viviane Vazzi Pedro, coordenadora geral de Educação Ambiental para a Diversidade e Sustentabilidade do Ministério da Educação (MEC), que compartilhou a sua visão sobre os desafios e as oportunidades para o desenvolvimento do tema do ano letivo.
“A Secretaria nos alavancou com esse tema, para que a gente possa fortalecer cada dia mais, dentro da nossa educação específica e diferenciada, os nossos jovens, a importância da vida escolar e da comunidade. A gente precisa sensibilizar este público e as crianças sobre o que a Mãe Natureza nos dá, o que o meio ambiente nos traz de benefício, não só para a nossa vida econômica, mas também para a nossa vida espiritual como indígena”, disse a professora e coordenadora pedagógica de cultura e arte indígena, Rita de Cássia.