Projeto de agência da ONU sobre eficiência energética participa de evento na Habitat III

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A iniciativa brasileira Projeto 3E (Eficiência Energética em Edificações), parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Fundo Mundial para o Ambiente (GEF, na sigla em inglês), participa de um dos eventos paralelos da conferência da ONU sobre habitação e desenvolvimento urbano sustentável, Habitat III, que ocorreu em Quito, no Equador.

O projeto será apresentado durante o evento paralelo “Urban Future”, que tem como foco apresentar iniciativas inovadoras para as cidades inteligentes do futuro.
“A questão urbana é tão ampla, e acho que podemos fazer a diferença ao levar a discussão sobre eficiência energética para a questão das cidades inteligentes”, disse a assessora técnica da iniciativa, Ludmilla Diniz.

A conferência terá a participação de todos os Estados-Membros e partes interessadas, incluindo os parlamentares, organizações da sociedade civil, governos regionais e locais e representantes municipais, profissionais e pesquisadores, além de instituições acadêmicas, fundações, grupos de mulheres e de juventude, entre outros.

A Habitat III é a primeira cúpula das Nações Unidas depois da aprovação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ela oferece a oportunidade de discutir o importante desafio de planejar e gerenciar as cidades para que cumpram sua função de vetores do desenvolvimento sustentável.

“Queremos falar sobre como trazer o conceito de cidades inteligentes para os países em desenvolvimento. Acho que vamos poder trocar experiências, trazer projetos que estão espalhados no mundo inteiro”, disse Ludmilla.

A metade da humanidade, 3,5 bilhões de pessoas, vive hoje nas cidades. Em 2030, quase 60% da população mundial viverá em zonas urbanas e 95% da expansão urbana das próximas décadas ocorrerá nos países em desenvolvimento.

Segundo a ONU, 828 milhões de pessoas vivem em bairros marginais, enquanto as cidades ocupam apenas 3% do planeta, mas representam de 60% a 80% do consumo de energia e 75% das emissões de carbono.

A rápida urbanização está exercendo pressão sobre o abastecimento das águas doce, residuais, do meio de vida e da saúde pública. Mas a densidade relativamente alta das cidades pode atingir um aumento da eficiência e de inovação tecnológica, e ao mesmo tempo reduzir o consumo de recursos e de energia, de acordo com o PNUD.

Fonte: Onu Brasil
Foto: EBC


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