Laboratório para produção de medicamentos biológicos é inaugurado na sexta (9)

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O Brasil passa a contar com uma nova unidade especializada em produção de insumos e medicamentos biológicos.lab

Inaugurado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na sexta-feira (9), o Centro Henrique Penna – Protótipos, Biofármacos e Reativos para Diagnóstico terá capacidade para produzir 20 milhões de testagens ao ano. Atualmente, a capacidade da Fiocruz é de 8 milhões de testes por ano.

O empreendimento que faz parte do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ), possibilitará a incorporação de tecnologias inéditas no segmento, ampliando a capacitação e a geração de subsídios estratégicos do País.

Além de aumentar a capacidade de produção de medicamentos biológicos e diagnósticos, o centro abrigará a maior planta de protótipos da América Latina, preenchendo uma lacuna na cadeia de inovação tecnológica do País.

A Planta Piloto é uma infraestrutura laboratorial para uso de cientistas e pesquisadores, com equipamentos para o desenvolvimento de novos produtos como, por exemplo, vacinas e medicamentos biológicos.

Medicamentos

Entre os medicamentos que serão produzidos no centro, está o Alfaepoetina, usado no tratamento de anemia em portadores de insuficiência renal crônica; em pacientes com Aids submetidos ao tratamento com zidovudina (AZT) e em pacientes com câncer em tratamento quimioterápico.

“É uma nova linha de medicamentos que nós esperamos incorporar na produção brasileira. Além do benefício aos pacientes, esta produção vai gerar empregos, oportunidades, e menor custo para o SUS”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Posteriormente, também serão produzidos biofármacos que fazem parte da carteira de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) de Bio-Manguinhos, como a Filgrastima (usada para tratar efeitos colaterais aos pacientes de câncer) e a Somatropina (para tratar deficiência do crescimento).

“A transferência de tecnologia para o País daqueles medicamentos que são os mais demandados e os mais caros representa, de início, 30% de economia. O laboratório transferidor de tecnologia vende 30% mais barato para o Brasil e, depois, a cada ano, reduz em 5% o valor deste medicamento”, destacou Barros.

Fonte: Portal Brasil


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