Os recentes alertas de riscos de novos surtos de dengue, chikungunya e zika no Brasil preocupam também a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Os efeitos devastadores dos vírus transmitidos pelo inseto, de Norte a Sul do país, corroboram para a necessidade de se trabalhar a prevenção, por meio de medidas adotadas pelo poder público e pela população. Diante disso, a CNM retoma as ações de enfrentamento ao Aedes aegypti, e volta a divulgar a campanha Municípios contra o Mosquito Aedes aegypti – lançada em 2015 em hotsite vinculado ao portal da entidade.
De acordo com a área de Saúde da entidade municipalista, historicamente, o período chuvoso aumenta a proliferação do mosquito, mas ações simples e rotineiras para enfrentar a problemática estão na página on-line, além de orientações e sugestões aos gestores. Lá podem ser encontrados materiais de apoio, folders, cartazes e chamadas de rádio. O objetivo é facilitar a disseminação das informações com a comunidade, e promover a conscientização para a importância das ações locais, inclusive das secretarias municipais de saúde, para controle dos focos do mosquito, para erradicação da transmissão de vírus e para tratamento das doenças caudas pelo inseto.
A CNM lembra que as ações preventivas contra o mosquito devem ser contínuas. E, durante esse período, essas medidas devem ser intensificadas, uma vez que atitudes básicas, como não deixar água parada em residências e em terrenos públicos, evitam o aumento de casos das doenças na região. “Para enfrentar esse grave problema é preciso a união de todos, inclusive do movimento municipalista”, voltou a lembrar o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. Para ele, a troca de experiências bem sucedidas entre os prefeitos, divulgadas pela campanha, podem ajudar no enfrentamento ao mosquito.
Recursos
De acordo com dados divulgados pelo governo, desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, no segundo semestre de 2015, os recursos federais passaram de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão, em 2015; e já somam R$ 1,87 bilhão este ano. Essa verba, segundo o Ministério da Saúde, foi destinada à Vigilância em Saúde, Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), para a transferência a Estados e Municípios para ações de combate ao Aedes aegypti, que cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015).
Mesmo com os dados do governo, de aumento de repasses, a dica da CNM é para que a Prefeituras busquem promove ações criativas e de baixo custo que alcancem suas comunidades. Na página on-line da campanha estão disponíveis vídeos e matérias com algumas dessas medidas inovadoras adotadas por alguns gestores, com resultados positivos.
Fonte: CNM