O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, participa, na (2), da abertura do segmento de Alto Nível da 13ª Conferência das Partes (COP 13) sobre diversidade biológica, que ocorre em Cancun, no México.
No evento, mais de 100 ministros de Estado e 10 mil representantes dos setores públicos e privados definem próximos passos para conservação de ecossistemas e animais.
O Brasil defende, entre outros pontos, a integração das medidas de proteção da biodiversidade com o setor produtivo. Os temas prioritários para o País incluem proteção florestal, planejamento espacial marinho, ecoturismo, agricultura sustentável e segurança alimentar.
A pauta inclui questões ligadas ao progresso na implantação do Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020 e às Metas de Aichi, um conjunto de objetivos para reduzir a perda da biodiversidade a nível mundial.
Os países assinarão uma declaração conjunta e um relatório para a presidência mexicana da COP 13, que conduzirá as negociações ao longo das próximas duas semanas. Os trabalhos se concentram em planos e políticas nos setores de agricultura, silvicultura, pesca e turismo, além de medidas para evitar os impactos negativos e promover melhorias nessas atividades.
Papel brasileiro
O Brasil defenderá metas de peso para garantir a conservação dentro e fora do território nacional. Na segunda-feira (5), o Ministério do Meio Ambiente apresenta os 15 anos do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e o papel das unidades de conservação e dos corredores ecológicos na conservação da biodiversidade da América Latina.
O País também deverá participar do lançamento, pelo governo mexicano, das Diretrizes Voluntárias sobre Políticas Agroambientais na América Latina e Caribe.
COP 13
A Conferência das Partes (COP) é o principal órgão da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês) das Nações Unidas.
A cada dois anos, países signatários reúnem-se sob a COP para firmar pactos e analisar o andamento das metas firmadas. A presidência mexicana da 13ª edição da Cúpula, em Cancun, definiu o tema “Integração da biodiversidade para o bem-estar” para orientar as negociações.
Fonte: Portal Brasil