Ministério da Saúde brasileiro apresentou o Guia Alimentar para a População Brasileira em Xangai, palco de conferência global sobre promoção da saúde. Publicação contém dicas de combinações saudáveis para as refeições e respeita as diferenças regionais, indicando comidas e bebidas de fácil acesso para os brasileiros. Documento foi produzido com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Durante a 9ª Conferência Global de Promoção da Saúde em Xangai, o secretário-executivo do Ministério da Saúde do Brasil, Antônio Nardi, apresentou avanços e iniciativas do país para melhorar a nutrição das pessoas.
Um dos destaques da participação da delegação foi o Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pela pasta federal em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Universidade de São Paulo (USP).
A publicação reúne dicas de combinações saudáveis para o café da manhã, almoço, jantar e lanches. As orientações respeitam as diferenças regionais e indicam alimentos e bebidas de fácil acesso para os brasileiros. Acesse o material aqui.
Durante o encontro global na China, que foi promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e se encerrou na quinta-feira (24), o representante do Ministério também apresentou a Carta de Curitiba sobre Promoção da Saúde e Equidade. Elaborado de forma colaborativa com a OPAS e outros parceiros, o documento é fruto das deliberações da 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde da União Internacional de Promoção da Saúde e da Educação, realizada em maio deste ano no Paraná.
O documento reconhece que a austeridade é fonte de desigualdades — o que coloca em risco o bem-estar das pessoas. Também aponta que o direito à saúde não deve ser tratado como uma mercadoria e chama atenção para a necessidade de impostos progressivos sobre a renda a fim de garantir atendimento de qualidade.
Nardi também ressaltou a importância da Década de Ação das Nações Unidas sobre Nutrição, de 2016 a 2025, para fortalecer programas capazes de melhorar o modo como as pessoas se alimentam.
Fonte: Onu Brasil