Boa governança de recursos naturais é vital para recuperação pós-conflito, diz estudo apoiado pela O

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Um novo estudo apoiado pela ONU concluiu que para atender as necessidades essenciais dos povos após conflitos armados, ao mesmo tempo em que se sustenta a paz, é necessário mais do que um fórum para administrar os recursos naturais – é preciso boa governança.

“Entender a ligação entre governança e fontes naturais é crucial para a recuperação dos países após conflitos”, disse Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em comunicado à imprensa.

“Esse estudo deixa claro que, enquanto as fontes naturais frequentemente são uma oportunidade para crescimento em situações pós-conflito, sua exploração precisa ser acompanhada de instituições capazes que administrem as riquezas naturais de forma transparente e inclusiva”, disse.

Lançado na terça-feira (3), o relatório “Governança, Recursos Naturais e Construção da Paz após Conflitos” mostra como fontes naturais são essenciais para sustentar populações e a paz em países depois de conflitos, mas falhas na governança frequentemente prejudicam tais esforços.

No entanto, com persistência e compromisso por parte do governo, da sociedade civil e da comunidade internacional, é possível melhorar a governança dos recursos naturais e, portanto, ajudar a garantir que essas fontes trarão paz, saúde e desenvolvimento econômico, e não crime, corrupção e uma retomada da violência.

O estudo é baseado nas análises de mais de 70 pesquisadores, diplomatas, militares e funcionários governamentais, intergovernamentais e de ONGs para ilustrar o reforço mútuo das relações entre fontes naturais, boa governança e paz.

O relatório também analisa teoria, prática e realidade da governança pós-conflito em 50 países afetados por confrontos no mundo para explorar as oportunidades e desafios de uma governança eficaz no uso das fontes naturais e para tornar as receitas subsequentes em empregos, infraestrutura e serviço público necessário para consolidar e sustentar a paz.

Fonte: ONU Brasil

Foto: ONU/Fred Noy


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