2 bilhões de toneladas de lixo por ano, o que o mundo pode fazer?

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Aterro sanitário em Danbury, Connecticut. Foto: ONU/Evan Schneider

Em mensagem para o Dia Mundial do Habitat, celebrado neste 1º de outubro, a chefe do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), Maimunah Sharif, cobrou mudanças nos padrões de consumo para combater o excesso de lixo nas cidades. Neste ano, a data é lembrada com o tema “Gestão Municipal de Resíduos Sólidos”. Por ano, são produzidas mais de 2 bilhões de toneladas de resíduos no mundo.

De acordo com o organismo da ONU, 99% dos produtos que compramos são jogados fora dentro de seis meses. Para acomodar os 7,6 bilhões de moradores do mundo, suprir o uso de recursos e absorver o lixo gerado, seria necessário 70% de outro planeta Terra.

“O volume de lixo no mundo é enorme. Uma parte é reciclada, mas muito (dele) é simplesmente descartado, causando problemas de saúde para as pessoas, seus animais e poluindo nosso meio ambiente. A quantidade de lixo produzido por indivíduos, comunidades, empresas, instituições, mercados e fábricas continua a crescer tremendamente”, alertou Sharif.

“Todos podemos fazer pequenos ajustes em nossos estilos de consumo, usando alternativas para os itens plásticos descartáveis, como garrafas, copos, pratos e talheres, e fazendo um esforço consciente para reciclar corretamente e consertar produtos quebrados, em vez de simplesmente jogá-los fora.”

De acordo com a diretora-executiva do ONU-Habitat, a agência vai ampliar seu apoio às cidades, para que órgãos municipais aprimorem suas práticas de gestão de resíduos. O objetivo da assistência será encontrar soluções de design baratas e criar sistemas eficientes, a fim de promover a coleta e o descarte adequados do lixo.

“Eu acredito que a gestão eficaz do lixo começa com nós, como indivíduos. Por meio da ação coletiva, podemos alcançar um mundo que é mais limpo, mais verde, mais seguro, mais saudável e mais feliz, para nós vivermos, trabalharmos e nos divertirmos”, completou a dirigente.


Fonte- ONU – Redação investvida

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