Os Estados Unidos reconheceram que as mudanças climáticas causam impactos na saúde das pessoas ao redor do mundo no documento final do encontro ministerial do “G7” da Saúde, realizado até ontem (6) em Milão, na Itália.
Segundo a ministra italiana, Beatrice Lorenzin, essa foi uma das questões mais importantes debatidas nas reuniões.
Além de concordar com a afirmação, os norte-americanos também se comprometeram com uma série de medidas para enfrentar os problemas causados pelo clima na vida das pessoas; apoiaram o estabelecimento de metas para a melhoria das condições na saúde das mulheres e das crianças; em oferecer uma maior proteção aos imigrantes; e em apoiar a sustentabilidade dos sistemas sanitários nacionais.
“Alcançamos uma conclusão compartilhada. Foi um trabalho político, mas conseguimos atingir um ponto de vista comum – incluindo os EUA”, disse Lorenzin.
No entanto, quando foi debatidos sobre o Acordo de Paris sobre as Mudanças Climáticas, Lorenzin explicou que os norte-americanos não ratificaram a decisão de todos e “criou um novo documento em que se lembram das posições dos EUA, mesmo aceitando o impacto dos fatores climáticos na saúde das pessoas”.
“Esse G7 foi muito importante porque trabalhamos unidos e era fundamental chegar a uma declaração conjunta sobre um tema tão importante. Apelamos ao conceito que esse tema se relaciona com a nossa vida e com a de milhões de pessoas e, então, chegamos a um compromisso aceitável para todas as partes”, acrescentou.