Todos sabem que os Microempreendedores Individuais (MEI) precisam de incentivos e créditos para poder fazer frente à concorrência e conseguir fazer seu negócio deslanchar. E é com esta finalidade que recentemente foi publicada a Medida Provisória nº 802/2017, que ampliou de R$ 120 mil para até R$ 200 mil a renda ou receita bruta máxima dos empreendedores que poderão ter acesso ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado – PNMPO.
A novidade visa incentivar o empreendedorismo e promover a independência das famílias de Microempreendedores Individuais que estão inscritas no Cadastro Único, principalmente os MEIs beneficiários do Programa Bolsa Família.
“O PNMPO vem estimulando a geração de trabalho e de renda entre os empreendedores populares. Com essa ampliação ao microcrédito o volume de famílias que irão se beneficiar é enorme, inclusive incentivando o fim da informalidade e dando um novo ânimo para quem deseja empreender.” explica Marcos Rodrigues, presidente do Contabfácil ferramenta online que trata de toda a contabilidade de empresas do Simples Nacional, Profissionais Liberais e MEIs .
Para quem é MEI, o programa mobiliza uma rede de instituições especializadas na concessão de crédito com toda a orientação técnica devida para incentivar o desenvolvimento sustentável.
O que é microcrédito orientado e como funciona
O microcrédito produtivo orientado nada mais é do que um crédito concedido para financiar atividades produtivas de microempreendedores populares – com faturamento anual de até R$ 200 mil:
“A metodologia de liberação do crédito é direta, baseada no relacionamento direto com o empreendedor através de um agente de crédito de uma instituição de microcrédito habilitada ao PNMPO. É este agente de crédito que analisa o potencial do negócio e a necessidade do valor do financiamento bem como a capacidade de pagamento do tomador de crédito. É rápido e sem burocrácia para o MEI.” completa o presidente do Contabfácil.
Instituições que realizam a concessão de créditos
– Caixa Econômica Federal;
– Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES;
– Bancos comerciais;
– Bancos de desenvolvimento;
– Bancos múltiplos com carteira comercial;
– Cooperativas centrais de crédito;
– Cooperativas singulares de crédito;
– Agências de fomento;
– Sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte e
– Organizações da sociedade civil de interesse público.
Até o momento mais de R$ 50 bilhões já foram aplicados no programa para os cadastrados.