Entre as cinco regiões do Brasil, o Centro-Oeste é o território com mais fontes renováveis em sua matriz energética, com 58% do seu total, considerando dados verificados em 2015. Na divisão por setor, o sucroalcooleiro foi o grande responsável pelo índice, ocupando 33% da matriz energética, seguido de lenha e outras bioenergias (15,9%) e da fonte hidráulica (9%). Os indicadores constam no documento “Matrizes Energéticas Estaduais, ano de referência 2015”, elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério.
A região Sul ocupa o segundo lugar do ranking, nacional com 40,7%. Na sequência estão Sudeste (40,5%), Norte (38,7%) e Nordeste (36,5%).
Quanto ao comércio externo de energia, também em 2015, apenas a região Sudeste apresentou superávit global de energia, de 21% das suas necessidades. O Sul apresentou déficit de 43,5%, o Nordeste de 43,3%, o Norte de 26,1%, e o Centro-Oeste de 24,6%. Já em termos de suprimento de energia elétrica, o Norte apresentou o maior superávit em energia elétrica, de 85%, seguido do Sul (73%), e do Centro-Oeste (43%). Sudeste (48%) e Nordeste (15%) apresentaram déficits das suas necessidades.
Matrizes Energéticas Estaduais, ano de referência 2015
O documento abrange informações de energia das cinco regiões geográficas e dos 27 estados brasileiros, destacando as matrizes de produção primária, de comércio externo, de oferta interna, de emissões de dióxido de carbono, da indústria de energia, e do consumo final por setor econômico. Adicionalmente, são destacados indicadores de consumo per capita, de comércio externo, de participação de fontes renováveis, de ranking estadual e regional e de participação relativa sobre o Brasil.
Fonte: Ministério de Minas e Energia